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  • Mercado global de empilhadeiras autônomas deve crescer 96% até 2030 com impulso da automação

    Mercado global de empilhadeiras autônomas deve crescer 96% até 2030 com impulso da automação

    Projeção aponta avanço consistente no setor, sustentado por escassez de operadores, crescimento do e-commerce e aplicações em armazéns automatizados.

    Expansão pautada por eficiência e escassez de mão de obra
    O mercado global de empilhadeiras autônomas foi estimado em US$ 4,84 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 9,49 bilhões até 2030. A análise, divulgada pela Grand View Research, indica uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 12,1% entre 2025 e 2030, puxada por demandas crescentes de automação, segurança operacional e escassez de mão de obra qualificada.

    Empresas de manufatura, centros logísticos e operadores de e-commerce têm intensificado a adoção desses equipamentos como forma de garantir continuidade, previsibilidade e desempenho consistente em ambientes de alta rotação. A adoção de sensores, algoritmos e integração com sistemas WMS transforma a empilhadeira de um ativo mecânico em um nó cognitivo na rede de movimentação.

    Destaques técnicos: contrabalançadas, LiDAR e ambientes automatizados

    Entre os modelos analisados, as empilhadeiras contrabalançadas lideraram o mercado em 2024, com 32,1% de participação, evidenciando sua versatilidade em operações mistas. Em termos de tecnologia, os sistemas baseados em LiDAR foram os mais utilizados na navegação autônoma, superando outras abordagens como marcações no solo ou sensores magnéticos.

    A principal aplicação continua sendo a automação de armazéns, segmento que representa a maior fatia de uso de empilhadeiras autônomas, especialmente em operações que exigem precisão de rota, empilhamento em múltiplos níveis e controle de inventário em tempo real.

    Paralelos no Brasil e oportunidades emergentes
    Embora o relatório não forneça dados específicos sobre o Brasil, o cenário global traçado encontra correspondência com movimentos nacionais. Iniciativas como a paleteira autônoma EXP15 (Tria), o robô logístico desenvolvido pela ID Logistics em parceria com a Danone e a plataforma SmartMind da Softrack demonstram que o mercado brasileiro começa a absorver, ainda que em pequena escala, a lógica de empilhadeiras conectadas, com comportamento adaptativo e coleta contínua de dados.

    À medida que o custo dessas soluções se torna mais acessível e as barreiras operacionais são reduzidas, é esperado que empresas brasileiras — especialmente aquelas que operam centros de distribuição próprios — passem a considerar esses ativos não apenas como equipamentos, mas como plataformas tecnológicas.

    Tags
    empilhadeiras autônomas, automação, intralogística, LiDAR, armazéns, eficiência operacional, escassez de operadores